Por Matilde Espregueira, estagiária
Quando dois ou mais materiais diferentes são combinados, o resultado é um compósito (o caso dos perfis pultrudidos de fibra de vidro usados para fabricar janelas BOAVISTA – Ver mais aqui: https://boavistawindows.com/technology/ )
A primeira vez que apareceram os compósitos foi em 1500 a.C., quando os primeiros colonos egípcios e mesopotâmios utilizavam uma mistura de lama e palha para criar edifícios fortes e duráveis.
Mais tarde, em 1200 d.C., os mongóis inventaram a primeira proa compósita, usando uma combinação de madeira, osso e “cola animal”.
A era moderna dos compósitos começou quando os cientistas desenvolveram os polímeros. Até então, as resinas naturais derivadas de plantas e animais eram a única fonte de colas e aglutinantes. No entanto, os polímeros por si só não podiam fornecer resistência suficiente para algumas aplicações estruturais. Era necessário um reforço para fornecer resistência e rigidez adicionais.
Em 1935, Owens Corning introduziu a primeira fibra de vidro. A fibra de vidro, quando combinada com um polímero, criou uma estrutura incrivelmente forte e leve. Este foi o início da indústria de Polímeros com Reforço de Fibra de Vidro (PRFV).
Foi com a Segunda Guerra Mundial, que houve um dos maiores avanços em compósitos. Esta trouxe a indústria PRFV do laboratório para a produção real. Foram necessários materiais alternativos para aplicações leves em aviões militares. Mas para além de leves e fortes descobriu-se, por exemplo, que os compósitos de fibra de vidro eram transponíveis às frequências de rádio, e o material foi logo adaptado para utilização em equipamento de radar eletrónico de abrigo.
No final da Guerra Mundial, Brandt Goldsworthy, desenvolveu muitos novos processos e produtos de fabrico, incluindo a pultrusão, um processo que permite produtos reforçados com fibra de vidro de confiança.
Hoje em dia, os materiais compósitos são utilizados em diversas áreas, desde a tecnologia utilizada pelos departamentos de defesa em vários países até aos aos médicos e próteses.
À medida que a tecnologia no fabrico de compósitos cresce, cresce também a nossa atenção à sustentabilidade e ao impacto dos compósitos sobre o ambiente.
Temos orgulho na nossa visão sustentável sobre as janelas em fibra de vidro. Têm alta durabilidade devido ao fato de serem altamente resistentes à corrosão. Outros materiais, tais como ferro e aço, possuem baixa resistência à brisa do mar e água salgada. Isto irá reduzir a necessidade futura de substituir janelas.
Para além disso, os perfis pultrudidos em fibra de vidro têm uma baixa pegada de CO2, contribuindo menos para o aquecimento global que soluções de caixilharia como o uPVC ou alumínio. Consulte a página https://boavistawindows.com/sustainability/ para saber mais.